terça-feira, 23 de março de 2010

A Paulinha está internada!

Paz e Bem a todos!
Sou a Rafa, irmã da Paulinha e estou escrevendo, a pedido dela, para comunicar que
ela está internada com infecção urinária (muito comum entre tetraplégicos e paraplégicos).
previsão é de que fique em torno de 7 dias, mas depende da recuperação.

Peço a todos, por favor, que rezem pela minha irmãzinha... rezem sempre. A Paulinha é muito
forte e corajososa, graças ao Bom Deus que a sustenta a cada instante, mas não é fácil
suportar tudo que ela vem passando.

Muito obrigada pelo carinho e amizade que vocês tem por ela. Que o Bom Deus os abençoe sempre!
Logo ela estará de volta!

Rafa

segunda-feira, 22 de março de 2010

Empresas aéreas ignoram norma de acessibilidade

Aparelho elevatório para deficientes físicos está disponível em apenas 10 dos 67 aeroportos administrados pela Infraero. Segundo regra da Anac, companhias aéreas têm de disponibilizar elevador para cadeirantes quando o embarque é feito na pista

A tensão de uma viagem aérea para pessoas com deficiência física no Brasil, muitas vezes, pode atingir o seu pico antes mesmo da entrada no avião.
Ao contrário do que exige uma norma editada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) há três anos, 57 aeroportos administrados pela Infraero, de um total de 67, não têm plataformas elevatórias.
O equipamento é considerado o mais seguro para colocar as pessoas que usam cadeira de rodas ou estão em uma maca dentro de um avião. Eles são fundamentais quando a subida na aeronave precisa ser feita a partir do próprio pátio.
Vários aeroportos não têm pontes de embarque. Mesmo naqueles que possuem essas estruturas, os aviões podem parar na "posição remota" -longe do edifício de embarque.

Apenas dez aeroportos têm o chamado "ambulift", nome mais usado para o elevador. Os equipamentos estão em Brasília, Fortaleza, Goiânia, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Grande São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e Uberlândia.

A norma, que passou a valer em 2008, diz que toda companhia aérea deve oferecer "veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados" quando o avião não estiver acoplado ao prédio do próprio aeroporto.

Nos pátios aeroportuários nacionais, entretanto, cenas que refletem a improvisação costumam ocorrer, indicando que não existe nem ambulift nem uma alternativa segura.

"Aqui em João Pessoa, para embarcar ou desembarcar, são necessários dois funcionários da companhia para levantar a cadeira [de rodas] e subir aquelas escadas. É muito desagradável", afirma Franswillame Oliveira da Silva, que há dois anos sofreu um acidente de moto e ficou paraplégico. Na capital da Paraíba, não existem pontes de embarque. Os aviões estacionam no próprio pátio.

A TAM diz que a quantidade de ambulifts é suficiente para atender à demanda. A empresa tem cinco aparelhos próprios. Nos demais casos, ela usa os da Infraero, que cobra, em média, R$ 100 por uso, diz a TAM.

A Gol, que não tem ambulift próprio, disse que tem pessoal treinado para superar qualquer tipo de obstáculo que possa existir no embarque ou no desembarque dos passageiros com necessidades especiais.

A norma da Anac também lista exigências para o passageiro. O consumidor especial, para ter um atendimento digno, precisa informar suas necessidades com 72 horas de antecedência ao embarque.

A agência reguladora registrou só 221 reclamações em 2009 relacionadas à acessibilidade em aeroportos. Menos de 1% do total. Por isso, a Anac recomenda que, após qualquer problema, os usuários devem formalizar suas reclamações nos balcões do órgão.

Fonte: Eduardo Geraque - Folha de S. Paulo - 2/03/2010




Após o acidente já viajei inúmeras vezes de avião e todas elas passei o "constrangimento" de ser carregado "escada acima" por funcionarios da infraero e comissários das empresas, no nosso AEROPORTO INTERNACIONAL  DE CAMPO GRANDE.

Conforme o que pode ser conferido no link abaixo, a ANAC aprovou a norma que nos garante o acesso "digno" às aeronaves.

Aí novamente eu pergunto: SE A LEI EXISTE, PORQUE NÃO É CUMPRIDA??!?

Binho 

http://www.anac.gov.br/portal/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=340&sid=365&tpl=printerview 

quarta-feira, 17 de março de 2010

Rede de cinemas é denunciada ao MPE por desrespeitar lei

Sem rampas para acessos a deficientes às poltronas, o Cinemark/ Campo Grande foi denunciado ao Ministério Publico Federal, pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT).
O petista protocolou na manhã desta quarta-feira representação na Promotoria de Justiça da Cidadania de Campo Grande, por desrespeito à Lei da Acessibilidade.
Duarte segue na linha de outras ações movidas no País contra cinemas que dificultam a locomoção de quem depende de cadeira de rodas, principalmente.
A alegação é de que no interior das salas de projeção não há rampas ou elevadores, que permitam aos expectadores com deficiência assistir aos filmes com mais conforto.
“Os acessos aos locais mais elevados são constituídos de escadas, de modo que consumidores cadeirantes ou com mobilidade reduzida são obrigados a se acomodar num pequeno espaço da primeira fileira de poltronas. É a popularmente denominada ‘turma do gargarejo’, que tem extrema dificuldade e desconforto para assistir aos filmes e ler as legendas”, reforçou Paulo Duarte, em nota enviada à imprensa.
A apuração ficará sob responsabilidade da promotora Cristiane Barreto Nogueira Rizkallah.
A expectativa é que a rede seja comunicada inicialmente para a adequação do espaço na Capital e assim evite uma ação civil pública.
Segundo a promotora, a empresa terá prazo até o início do mês de abril para a empresa se pronunciar e apresentar uma solução. (Com informações da assessoria).
 
Fonte: Ângela Kempfer

domingo, 14 de março de 2010

Motoristas desrespeitam vagas especiais em todo o país

Na hora do flagra, desculpa é o que não falta. Pela lei federal, nas vias públicas, podem estacionar em vagas reservadas maiores de 60 anos, portadores de deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida.
O Fantástico mostra um teste nacional do respeito às vagas de idosos e deficientes.
Veja em vídeo uma senhora parando em uma vaga de deficientes físicos e tentando fugir da câmera. Por que tantos brasileiros jovens e saudáveis param nessas vagas especiais?
O Fantástico percorreu estacionamentos de dez grandes cidades brasileiras. Em ruas e shoppings de todas as regiões do país, foram flagradas inúmeras cenas de pessoas saudáveis estacionando nessas vagas. O desrespeito foi visto de norte a sul. De Palmas, no Tocantins, a Maringá, no Paraná.
A operação começou em São Paulo. A equipe do Fantástico passou três horas no Centro e em um bairro da Zona Sul, de olho nos motoristas.
Pela Lei Federal, nas vias públicas, podem estacionar em vagas reservadas maiores de 60 anos e portadores de deficiência com dificuldade para se locomover. Ou ainda pessoas com mobilidade reduzida, como um obeso, por exemplo. Mas não é só ir parando na vaga. Cartões de identificação são obrigatórios em todo o território nacional. Eles são novos, começaram a ser distribuídos em janeiro.
A punição prevista é uma multa de R$ 53,20, três pontos na habilitação e remoção do veículo. Na hora do flagra, desculpa é o que não falta. Veja em vídeo as mais variadas explicações.
No Rio de Janeiro, uma mulher almoça tranquilamente parada em uma vaga de deficiente. A amiga, advogada, está ao volante e tenta se justificar. “São cinco minutos, o carro está ligado e minha amiga está aqui do lado. Eu acho que não atrapalhei ninguém”, diz a advogada Márcia Peixoto.
O brasileiro é egoísta? Olha, eu diria muito mais que isso. É mais uma malandragem do que egoísmo”, responde um pesquisador do comportamento brasileiro, o sociólogo Alberto Carlos Almeida. Ele diz que muitas pessoas colocam o interesse individual acima da lei: “Acaba que cada um faz a sua regra. Eu transformo o espaço público quase em uma coisa privada.”
O Fantástico estacionou em um shopping center em São Paulo, onde funciona uma academia de ginástica, no horário de bastante movimento. Carros de luxo param nas vagas de idosos, bem próximas à entrada da academia. Em três horas, oito flagrantes.
“Eu tenho dor na coluna terrível e eu faço o possível para ir para um lugar mais perto por causa da minha coluna”, explicou um motorista. E quando o Fantástico perguntou o nome, a motorista se alterou.
Fernando, paraplégico há 14 anos, já perdeu as contas de quantas vezes encontrou a vaga de deficiente ocupada nesse mesmo estacionamento. “No mínimo, umas 15, 20 vezes eu já tive problemas sérios assim. Já fui quase agredido uma vez”, contou o biólogo Fernando Bianchi.
“O problema é que não há punição em estacionamentos privados, como os dos shoppings. A gente não tem esse poder, não tem poder de polícia, de fiscalização, de multar”, disse o superintendente de shopping Guillermo Bloji.
O máximo que essas pessoas podem receber é uma multa moral, ou seja, um aviso dos vigilantes dos shoppings, informando que elas estão fazendo uma coisa errada.
Mesmo nas ruas, a infração às vezes passa em branco.
Nas cidades onde a distribuição do cartão de idosos ainda não começou, como São Paulo, os fiscais de trânsito só podem orientar os motoristas. Mas a punição para quem estaciona nas vagas de deficientes está valendo. Só em 2009 foram quase oito mil multas na capital paulista.
“Tem que mexer no bolso, doer no bolso para doer na consciencia”, diz Fernando Bianchi.
Falta também fiscalização. Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, contabilizou apenas sete multas por estacionamento irregular em todo o ano passado. Mas bastou uma tarde na porta de um banco para o Fantástico registrar seis flagrantes.
Um homem larga a porta do carro aberta e diz que estava com pressa. Dois motoristas ignoram a equipe do Fantástico. E o motoqueiro responde com deboche.
Campo Grande e São Paulo foram as capitais em que houve mais desrespeito. E Fortaleza,
em 2009, mais de 600 motoristas receberam multas por parar em vagas restritas na capital Ceará. Só que durante as três horas do teste do Fantástico, em três pontos da cidade, não foi registrada nenhuma infração.
Para combater os motoristas folgados, o importante, diz o sociólogo, é protestar. “A gente só fica reclamando : ah, isso aqui é Brasil, por isso que é assim. Não, a gente tem que ir lá e reclamar, realmente”, diz o sociólogo Alberto Carlos Almeida.
 

sábado, 13 de março de 2010

UMA FORÇA QUE MUITOS DESCONHECEM

Não sei se por excesso de desconhecimento ou por "malandragem", de muitas empresas que são obrigadas por lei à cumprirem cotas de emprego para Pessoas com Deficiência, as pessoas desconhecem a enormidade de profissões que nós "deficientes" exercemos. Nesta mesma situação, tem as cotas para negros nas universidades e, profissionalmente, não muda muita coisa.

E com isso, começam a limitar e a direcionar o que ou quais profissões podemos exercer, gente, acorda! Vamos "viver a vida" (essa foi boa, heim?), vamos atrás de trabalho, vamos nos capacitar, vamos exigir dos governos que falem menos e façam mais pela Inclusão Social e Profissional.

Eu conheço e já ouvi falar de "deficientes" trabalhando e exercendo diversas profissões, me dou o direito de citar a minha, sou Médico Veterinário e trabalho com vacas e bois, lá no campo, nos currais, nas pastagens e no escritório também, e, sou um tetraplégico. Ainda tem: Agrônomos, Zootecnistas, Advogados, Médicos, Dentistas, Contabilistas, Arquitetos, Engenheiros, Jornalistas, Professores, Psicólogos, Enfermeiros, Analistas de Sistemas, Economistas, esses e tantos outros com diversas deficiências tiveram a sorte de se formarem antes de uma lesão, mas, tem tantas outras que não deram essa sorte, porém, foram atrás do sonho e realizaram, mesmo sendo uma Pessoa com Deficiência. Agora ..... se formos contar as diversas profissões exercidas que não necessitam de "Diploma", a população irá se assustar.

Da mesma forma, a sociedade atrelada a valores culturais centenários, fizeram e fazem até os dias atuais a mesma discriminação com: os negros, com as mulheres, com os pobres, etc. Só que hoje em dia, devido às leis criadas pelo homem, as formas de discriminação são menos agressivas “publicamente”, mas, não menos latente e, tampouco, menos dolorosas para quem é discriminado.

Portanto, dêem oportunidades aos "deficientes", aos negros, às mulheres e vocês vão se surpreender, muitos precisam trabalhar sim e, acabam se sujeitando a qualquer emprego, por conta da necessidade, como acontece muito com pessoas "normais" que tem até diploma.

Não basta as empresas oferecerem empregos por força da lei, abram as vagas e as cabeças, descubram Pessoas com Deficiência, negros, etc, com dons e capacidades impressionantes, e, o mais importante, em qualquer profissão e em qualquer cargo.

Nós queremos e precisamos trabalhar sim, mas, queremos trabalho digno, compatível com nossas capacidades e limitações físicas e, principalmente, com uma remuneração honesta.

Aos "deficientes", aos negros, às mulheres, etc, digo o seguinte: SAIAM ÀS RUAS, MOSTREM A CARA, LUTEM POR UM MUNDO MELHOR E COM IGUALDADE. Não vamos ficar parados dependendo da justiça e esperando os governantes e os políticos fazerem algo, afinal, muito tempo já se passou, a justiça não tem sido justa e os governantes e políticos nada ou muito pouco fizeram, e, nós estamos deixando esse mesmo tempo passar também.

É difícil? É sim. Só que, ninguém, mas, ninguém tem o poder de superação que nós, Pessoas com Deficiência, a quem carinhosamente e bem humorado, eu denomino de "malacabados", tem. A nossa luta pela vida, pelos filhos, pela família é tão intensa, por que então não lutarmos pelo trabalho? Os números não mentem à nosso respeito, somos uma enorme população dentro da população desse Estado, afinal, são mais de 300.000 pessoas com algum tipo de deficiência (IBGE-2000).

Não somos os únicos a sentir o gosto amargo da discriminação, somam-se a nós: os negros, as mulheres e até os honestos, vejam o tamanho dessa população. No entanto, não vemos negros elegerem negros, não vemos mulheres elegerem mulheres e, da mesma forma, não vemos pessoas com deficiência elegerem pessoas com deficiência. Isto é fato. E aí? Vamos lutar por cotas nas Assembleias e Câmaras? Onde todas deverão ter 10% de “deficientes”, 20% de negros, 30% de mulheres, etc... Seria uma ótima ideia, mas, ainda muito utópica para o nosso sistema eleitoral atual.

Vamos repensar os conceitos de classes, vamos analisar com frieza e responsabilidade quem é que devemos eleger à um cargo no Poder Público, quem é realmente que vai defender e olhar pelas nossas classes e nossas causas. Será que temos menos capacidade de produzir?

Não! O que não temos é vontade de nos unir e, por consequência, temos preguiça, somos acomodados. No fundo, acho até, que gostamos de ver políticos poderosos e corruptos. Chega, né?!

Já imaginaram o tamanho da nossa força e, mais ainda, do poder e da responsabilidade que podemos assumir com os nossos?

Pensem...

Ainda temos tempo, às eleições são em outubro. Renovação, é nossa única arma contra a corrupção e a falta de vergonha que assolam a grande maioria dos políticos.

Por Adriano Garcia

segunda-feira, 8 de março de 2010

Não podemos ter medo de viver!

Nós, pessoas com deficiência, vivemos lutando para termos um espaço digno em nossa sociedade, afinal, somos filhos dessa sociedade, por que então essa discriminação?
As pessoas que nos veem diferente? Ou nós é que fazemos questão de sermos diferentes? Nossa luta caminha rumo a ter os direitos reconhecidos e respeitados, e, se ao invés dessa forma de luta, que na verdade, são poucos os que efetivamente lutam, nós começarmos por a cara nas ruas, nos shoppings, nos cinemas, nas baladas, nos bares, etc.
Vamos nos fazer ser vistos, quem sabe assim as pessoas também se acostumarão com nossa presença, começarão a ter consciência e a respeitar mais as ditas "diferenças".
Vamos batalhar pela igualdade, fazer com que nos vejam e respeitem as leis da acessibilidade, mas, para isso, temos que ser vistos!
Saiam de casa, venham para a vida, vamos ser vistos, vamos nos mostrar, é o único jeito de sermos felizes...
De nada adiantará exigirmos Inclusão Social se não nos incluirmos, de nada adiantará reclamar de Exclusão Profissional se não batermos às portas e mostrar do que somos capazes.
O nosso "melhor" mundo depende da gente também.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Aleijadinho e o Poodle

Em tempos de eleições nós os "malacabados" temos que ficar espertos, gente, nessa época nós parecemos aqueles poodlezinhos de madame, só que, é de políticos. Isso mesmo, todo candidato quer ter um "aleijadinho" do lado.
Passamos durante 2 ou 3 anos sem nem se quer, ouvir a palavra Acessibilidade, mas, quando entramos em ano eleitoral, "todo candidato" é sensível à nossa causa! Bonito, né, não!
Fico inté emocionado!!!
Tava no twitter hoje à tarde e acreditem, um deputado estadual disse que juntamente com outro dep. estadual, entregaram 01 (uma), genteeee, uma (01) cadeira de rodas para um vereador de Bodoquena-MS.
Não é de comover???
É muita cara-de-pau né, não?
Abram os olhos nestas eleições, vamos nos unir e mostrar a força dos "malacabados", não podemos ser tão pacatos e ficar esperando atitudes como a desses deputados.
Acorda Acessibilidade!!!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Adesivos Especiais para Idosos e Pessoas com Deficiência

Idosos e deficientes físicos terão facilidade para estacionar em vagas preferenciais.
Os adesivos especiais estão sendo substituídos por carteiras e com um detalhe: elas valem em todo o país.

Veja o que fazer para ter direito a este benefício.

O Conselho Nacional de Trânsito decidiu disciplinar o uso das vagas especiais em todo país. A partir de agora só podem estacionar nesses locais pessoas cadastradas e identificadas.
Até então o idoso ou as pessoas com deficiência precisavam de um adesivo no carro para poder parar na vaga especial. A nova documentação acaba com essa exigência. Não importa de quem seja o veículo ou quem esteja dirigindo. Basta deixar a credencial a vista no painel e estacionar.
A mudança vai ser feita aos poucos. Os adesivos continuam valendo.
O cadastramento é feito no órgão de trânsito de cada cidade. É preciso apresentar cópias e originais de carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. No caso dos pessoas com deficiência física, é exigido ainda um laudo médico emitido pelo Sistema Único de Saúde.
“Em qualquer lugar do país, não importa. Onde quer que ele esteja, estará indicado como pessoa idosa ou preferencial para aquela vaga exclusiva para o segmento”, explica José Antônio Pajeú, assessor jurídico da companhia de trânsito de Recife.
A mudança foi recebida com entusiasmo. Idosos e pessoas com deficiência esperam agora ter seus direitos respeitados. “Identifica as pessoas que têm necessidade para encontrar um lugar para estacionar. Muito importante, muito bom”, fala João Alfredo Gomes, aposentado.

 
Fonte: Portal Mara Gabrilli

Fisiologia dos Órgãos Genitais - Masculino

Emissão
A emissão consiste na formação do esperma. Este é composto por espermatozóides e por líquidos produzidos pelas vesículas seminais e próstata. Tais líquidos constituem o meio para a sobrevivência dos espermatozóides. É comandada pelo centro situado em T11-L2.

Ejaculação
A ejaculação é a expulsão do esperma através da uretra. Para que isto ocorra, são necessárias contrações de grupos músculares da região pélvica. Neste momento, o esfincter se fecha ou permanece fechado, para que o esperma siga para fora do corpo e não entre em contato com a urina. Tais comandos se dão pelos centros medulares T11-L2 e S2, S3 e S4.
Emissão e Ejaculação - Lesão Medular

A emissão e a ejaculação estão muito mais comprometidas do que a ereção. Na lesão medular, é muito mais comum a presença da ereção do que a da emissão e ejaculação.

Em lesões acima de T11, tanto os centros medulares da emissão como o da ejaculação estão preservados. Desta forma, chegaríamos à conclusão de que tanto a emissão como a ejaculação não sofreriam nenhum tipo de alteração, mas ambas sofrem uma disfunção de funcionamento, o que muitas vezes leva à uma baixa qualidade do esperma. Alguns fatores contribuem para esta baixa, como ausencias de ejaculação, aumento da temperatura das regiões dos testículos, infecções urinárias frequentes, que se espalham até atingir os canais deferentes, provocando cicatrizes e dificultando a passagem dos espermatozóides.

No momento da ejaculação, o processo correto consiste em fechamento do esfincter ou permanecer fechado, para que o esperma siga o caminho para fora do corpo. A falta de sincronismo neste momento leva à ejaculação retrógrada, ou seja, no momento da ejaculação, o esfincter não se fecha totalmente ou não permanece fechado, fazendo com que parte do esperma ou sua totalidade siga para a bexiga. Os espermatozóides, depois de alguns minutos em contato com a urina, acabam morrendo, pois ela não se constitue em um meio apropriado para a sobrevivência dos mesmos. Isto não causa mal algum. Quando a pessoa urinar, o esperma sairá juntamente com a urina, deixando-a turva, caracterizando um dos sintomas de infecção urinária. Na dúvida, deverá ser feito um exame de urina para constatar se há ou não infecção.
Métodos para Obtenção e/ou Melhora da Emissão e da Ejaculação

Com o uso de um aparelho vibrador, escostado na glande próximo ao freio, a emissão e ejaculação podem ocorrer. Esta intensa vibração serão estímulos que chegarão até a medula, provocando a ereção e uma possível ejaculação. Se este processo for feito com o intuíto de reprodução, o esperma pode ser colocado em um recipiente estéril e posteriormente, com o uso de uma seringa, recolher o esperma e injetá-lo na vagina. Esta é uma inseminação artificial caseira, com pouco custo. Este esperma também poderá ser levado à um laboratório, afim de fazer uma inseminação artificial laboratorial.
Este método só poderá trazer sucesso em casos onde o arco reflexo esteja presente.
A estimulação elétrica poderá ser utilizada em qualquer tipo de lesão. O processo consiste em introduzir ao ânus um estimulador elétrico, até que chegue a região próxima a próstata. Estes estímulos provocarão a ejaculação. O esperma será recolhido para futura inseminação artificial. Tal processo deverá ser feito em local adequado, como consultórios médicos, clínicas ou hospitais, sempre sob supervisão de médico especialista em disfunção sexual em lesão medular.
Os espermatozóides também podem ser recolhidos diretamente dos testículos, através de seringa ou por uma especie de biópsia, retirando uma mínima porção.
Ao voltar ejacular, depois de tempos prolongados de ausencia, o esperma terá uma coloração escuro e pouca densidade. A medida em que as ejaculações forem ocorrendo, o esperma começará a adquirir coloração mais clara e maior densidade, até chegar aos padrões normais, caracterizando um esperma de boa qualidade.

Fonte: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3305

terça-feira, 2 de março de 2010

Parque dos Poderes, Acessibilidade zero!!!

Essa manhã tive que comparecer a um setor da Secretaria Estadual da Fazenda, para minha surpresa, já foi difícil de achar, pois, está escondida dentro do Parque dos Poderes, depois de uns 15 minutos rodando que nem que um "bobo", finalmente achamos, ufa!
Bom, aí começou o problema, a vaga do estacionamento para cadeirantes, estava "meio" ocupada, vamos lá, demos um jeitinho e desci do "autumóvi", para chegar a sala do "seu fulano" que eu teria que ir, outra surpresa, tudo degraus, por sorte, o "malacabado" que vos fala é bão di manobra em "cadeira elétrica"....rsrsrs, fui beirando uma canaleta, que se eu descuidasse, "fio" ia sê um tombo daqueles!
Mas, enfim, cheguei...... o"homi" que marcou comigo num tava lá!
Fiquei mais de 2 horas esperando, aí chegou um outro, que me atendeu, mas eu vou ter que retornar lá, e, começar tudo de novo....
Ah! A tal Lei da Acessibilidade, passa longe, muito longe do Parque dos Poderes! E lá é que tinha que ter!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

O que passa na cabeça de alguns fisioterapeutas?

Sou um tetraplégico e no início da minha vida de "malacabado", como diz nosso amigo Jairo Marques http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/ , algumas fisioterapeutas insistiam em obrigar-me à fazer exercícios abdominais, gente! Pra que?
Um tetraplégico não tem o tônus muscular no abdomem, daí que, não adianta ficar naquele puxa e desce, puxa e desce, que "nóis num guenta".
Além do mais, ficamos pagando pra danada da fisio fazer uma "cadimia" grátis, às custa do tetrão. Se ela falar que vai ser bom para os braços, ótimo, vamos nessa, mas, pra barriguinha? Não vai virá!
Se nós "tetrão", não temos o tônus muscular nessa região tão peculiar sexualmente falando, não tem exercício no mundo que vai endurecer ou diminuir nossas barriguinhas, o que precisamos ter mesmo, é uma dieta saudável e, logicamente, exercícios regulares para mantermos nossas articulações com a maior integridade possível.
A fisioterapia é importante na vida de qualquer lesado medular, mas, tem que ser direcionada e responsável, portanto, "tetrões", se a fisio vier com essa história de abdominais, cuidado, pois, elas ou eles estarão se exercitando às nossas custas.
Quer diminuir a barriguinha? Dieta saudável sempre.
Não se esqueçam dos exercícios de alongamento e estimulação das articulações, isso sim, é extremamente importante pra "nóis".