quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aprovada, cega não consegue vaga de professora

"Essa decisão é um desestímulo à inclusão, uma falta de respeito com o ser humano”, desabafou Telma Nantes, diretora do Instituto Sul-mato-grossense para Cegos FlorisValdo Vargas, ao reclamar que embora tenha passado em primeiro lugar em concurso público para professora da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, foi desclassificada pela banca examinadora por ser deficiente visual. Na sessão de hoje da Assembléia, o deputado petista Pedro Kemp (com Telma na foto), coordenador da Frente Parlamentar de Defesa da Pessoa com Deficiência, pediu à Casa que solicite à Prefeitura anulação da decisão. Alega que o mais adequado seria avaliar a professora durante o estágio probatório. “Conforme o art. 43 do Decreto Federal 3298/99 a função de uma equipe multiprofissional é avaliar a compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do candidato durante o estágio probatório e não indeferir de pronto a admissão do candidato”, justifica o parlamentar, na indicação. Telma diz que irá à justiça caso sua exclusão não seja revista.

Fonte: Josy Macedo/Assessoria parlamentar

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